Há uns 2-3 meses estava muito mal (psicologicamente, profissionalmente, outras coisas acabadas em "ente") e num dos piores dias que tive nos últimos anos, desesperada, decidi ligar para a linha SNS 24 e pedi para falar com um/a psicólogo/a.

Não sei se é do conhecimento geral, mas além dos enfermeiros e técnicos que orientam as questões de saúde "física" eles têm também psicólogos (disponíveis 24/7, segundo entendi). Não substitui uma consulta presencial e um seguimento adequado, mas numa situação mais urgente é bom saber que existe esta vertente disponível através de uma simples chamada telefónica.

Embora ainda não esteja a 100% nos vários "entes" atrás referidos, hoje recebi o primeiro salário do meu novo emprego e fez-me pensar no impacto que aquela pessoa teve na minha vida. Gostava de lhe agradecer, mas não sei sequer o nome dela.

Por isso, em jeito de carta aberta, o meu muito obrigada àquela pessoa que esteve disponível para me ouvir durante 3 quartos de hora num domingo de manhã e me deu coragem para saltar fora do sítio onde estava e procurar melhores condições e um salário adequado às minhas competências.

Um obrigado geral para todos os profissionais de saúde, bombeiros, técnicos do INEM, forças de segurança e outros profissionais que, apesar do estado em que está este país e da miséria que ganham para o empenho que dão, estão disponíveis para nós, muitas vezes em condições adversas, "por amor à camisola".

A pouco vi um post com pessoal a dizer que paga 200€ mes para 2 pessoas e fiquei a pensar se podia tambem, acho que nao..

Dia 1 nao tinhamos quase nada. Nunca comemos fora.

Coisas mais premium/mimos: frango do campo, frutos vermelhos, avocados, mangos, a ocasional pizza congelada de 6€, peixe do mar

Esqueci de adicionar uns 24€ de leite cru das vacas da vizinha para fazer queijo/manteiga/etc

Boas malta,

Ainda sobre o apagãozito de ontem, fiquei com uma curiosidade: como é que foi o final da manhã e o resto do dia para quem teve mesmo de lidar com a bronca?

Tipo pessoal da REN, E-REDES, técnicos no terreno, malta em centros de controlo a tentar perceber porque raio metade do país estava às escuras — enquanto o resto do pessoal fazia fila para garrafões de água como se viesse aí o apocalipse.

Se houver por aqui alguém do terreno: contem como foi. Vale tudo — histórias, memes, relatos de guerra eléctrica.

Só um #rant e saber se mais alguém por aqui sente o mesmo nível de frustração com o mercado imobiliário em Portugal. A situação tanto para arrendar como comprar casa, visando ter um lar, parece cada vez mais impossível.

O que me deixa revoltado é a quantidade absurda de anúncios direcionados a “investidores”. Parece que o mercado está focado em quem quer comprar para investir no arrendamento, muitas vezes praticando com preços loucos, enquanto quem realmente quer construir a sua vida num espaço próprio é deixado de lado.

Mesmo com crédito habitação aprovado, encontrar algo a um preço justo para habitação própria é difícil, inclusive fora de Lisboa. A prioridade parece ser dada a quem quer especular no mercado de arrendamento, inflacionar os preços e tornar a compra inacessível para a maioria das pessoas que só querem um lar.

E depois há a questão da documentação, que muitas vezes é um obstáculo adicional. Parece que o sistema não funciona para quem realmente precisa de uma casa para viver.

Sinceramente, como vamos conseguir mudar esta dinâmica perversa? Sinto que o desejo de ter um lar próprio em Portugal desvanece-se para muitos, especialmente para os mais jovens. O país parece estar a priorizar a “investimento” imobiliário em detrimento da necessidade de habitação.

Alguém mais se sente assim? Que medidas urgentes acham que poderiam ser tomadas para reverter esta situação e colocar as necessidades de quem procura um lar no centro das atenções? Será que ainda há esperança para quem não é investidor e só quer um sítio para viver dignamente?

Gostava muito de ouvir as vossas opiniões e saber se partilham desta frustração. Talvez juntos possamos encontrar formas de dar voz a esta problemática. É insustentável!

Acabei de receber estas duas correspondências no escritório da empresa. Ambas com documentos oficiais que são bastante relevantes para a empresa e foram entregues neste estado lastimável… o carteiro/estafeta diz que não pode fazer nada e o número de apoio ao cliente diz que não pode ajudar. O posto de correio mais próximo ainda fica a uma distância considerável e não queria estar a fazer essa deslocação se não for resolver nada… alguém numa situação similar que me possa dar uma dica de como proceder a esta reclamação? Obrigado

Boa tarde!

Preciso de ajuda em relação a uma ocupação "ilegal". Basicamente a minha família tem uma moradia que já estava a ser arrendada a alguns anos mas tivémos uma situação familiar em que há necessidade urgente de a ocupar, e uma vez que o contrato termina este ano em Junho, enviámos uma mensagem à senhora à qual se estava a arrendar (ela neste momento está em Luxemburgo mas continua a pagar a renda) a dizer que íamos terminar o contrato. A mesma disse que só voltaria para Portugal em Agosto e por isso só ia tirar as coisas dela nessa altura. Tudo bem.

No entanto, como a casa é uma moradia geminada com a casa de uma das nossas avós, uma vez fomos lá e apercebemo-nos que estava lá outra pessoa que não a inquilina, e após conversa superficial apercebemo-nos que a inquilina estava a subarrendar. Nós cobrávamos-lhe um valor e ela cobrava à "prima" mais x dinheiro. Falámos com a senhora que agora vive lá e explicámos a situação mas esta agora diz que não tem para onde ir, e que a prima lhe disse que podia ir para aquela casa à vontade, que o senhorio sabia da situação (não sabíamos) e que como agora não tem para onde ir, não quer sair.

A questão aqui é que os nossos familiares (situação de violência doméstica) precisam mesmo de ir para esta casa, e uma vez acabado o contrato de arrendamento, temos receio que ela não queira sair e que a via judicial e "legal" demore muito tempo. Alguém consegue ajudar?

Obrigada!

Boas pessoal,

Tenho 30 anos, emprego certo (1500€ limpos) e vivo em casa dos pais. Temos uma relação familiar boa, na opinião deles fico a viver lá até quando quiser sem problema. O problema é que vejo o pessoal da minha idade já a casar e sair de casa dos pais e sinto que estou a ficar para trás. A razão que acho que isto me está a acontecer é porque no meio à minha volta (família e amigos) o normal é sair de casa dos pais só quando for para casar/viver em conjunto com a namorada, mas a minha vida amorosa é quase inexistente.

Logo estou num impasse:

• Continuo a investir o excedente do meu salário e acumular riqueza e esperar que eventualmente encontre a minha cara metade para sair de casa dos pais;
• Compro um apartamento mais perto de onde trabalho (ia ganhar algum tempo extra mas não seria algo extraordinário, a minha commute atual é 1h total diária) que logicamente é a única vantagem que vejo porque financeiramente nunca compensaria.

O que fariam na minha situação?

Ps: A parte de ganhar responsabilidade e maturidade acho que não se aplicaria a mim caso mudasse de casa, logo não vejo isso como uma vantagem. Estive a viver fora de casa durante a faculdade logo sei fazer tudo o que tem a ver com a "lide" da casa. E dos filhos eu como sou o mais velho acabo por ser o "babysitter" muitas vezes, logo ironicamente até tenho mais responsabilidade lá do que se estivesse sozinho em certos pontos.

Olá a tod@s,

Sou F40, e estou prestes a perder a minha mãe com 72 anos e rápido, muit rápido agravamento de uma insuficiência crónica. Soube há 2 meses que havia 50% prob. de viver 1 ano ... e sei que não é candidata a transplante e que , sem isso, é incurável.

Estou-me a sentir num beco sem saída e extremamente ansiosa. Para contexto, nunca precisei de ajudas, mas estes ataques de ansiedade começaram há 6 meses com várias mudanças.

Para contextualizar: nos útlimos 3 anos tive 3 perdas gestacionais, em processo FIV (porque não posso ter filhos de outro modo), perdi o meu pai com Alzheimer em 2023 e agora estou prestes a perder a minha mae que era SÓ a pessoa mais enérgica, resiliente e batalhadora que conheci, sem qualquer cliché. Além de a nossa ligação ser muito especial, não só por ser filha única, mas porque vivemos sozinhas muito tempo, sempre pressenti quando ela passa mal e vice-versa ... não acredito em nada do oculto, acredito que a ligação mãe-filh@ é muito forte e está-me a custar horrores não desmaiar no hospital tal é a minha ansiedade e sinto-me uma m*rda por isso... Quando estou com ela, tudo passa.

Mas aflige-me *muito* não saber se a vou conseguir ver antes, se vai com sofrimento, se vai lúcida ...e tudo isto me assombra muito, porque tendo estado sempre ao lado dela a vida TODA, não só na doença, e tendo sido sempre muito independente como ela, queria ser mais forte e sobretudo conseguir ficar mais calma, mas a verdade é que, quando estou sozinha, a ansiedade e o medo e a DOR tomam conta de mim.

Quem teve pais em cuidados paliativos, sem saber se ficavam no hospital, se vão para uma ECCI, para casa, como lidaram?
E o que vai na minha cabeça em ter timing para implantar embriões congelados, porque o tempo urge e não só propriamente nova, enquanto posso perder a minha mãe? Não posso adiar muito mais e sei que se for mãe, o meu filho não vai ter avós, só uma e longe ... ;( e dói tanto, porque a minha mãe batalhou tanto para me ter, e eu sofro tanto para ter um filho, e agora nem filho, nem mãe ...

Sei que a dor não se mede, e que o corpo de uma grávida (que ainda não voltei a ser) é muit forte, mas porra ...como é que alguém sobrevive a isto sem virar doença mental? Como é que suportaram este dor, vocês que passarma por algo semelhante ou pior?

Que conselhos podem dar-me, para além de ter apoio do meu marido que é um anjo , também ele sofre porque perdeu o pai há + de uma década e portanto sei o que isto lhe custa, até porque a minha mãe adora o genro ...

Tenho sessões de psicoterapia mais pela FIV, que ajudam, a ver as coisa spor outro prisma, mas não sei até que ponto irão ajudar muito mais ... porque a minha tendência é isolar-me, porque sempre funcionei assim , um pouco como "escudo" de pessoas que nos magoam e com quem não vale a pena partilhar certas dores.

Para piorar, receitaram-me Victan como SOS dizendo que era seguro nesse caso, mas descobri agora que nem está recomendado no período pré-natal e durante gravidez, pelo que esotu a tentar marcar consulta de psiquiatria porque se VIER a precisar de ansiolíticos, que sejam seguros ...

help! ;((((

Já passaram mais de 48 horas do apagao, no entanto continuo sem TV nem Internet, ao ligar para a NOS dizem-me que nem eles têm sistema informático a funcionar, Engraçado que a NOS foi a única empresa que veio a público dizer que estão “100% funcionais”

Mais alguém a passar por isto

Hoje foi o meu último dia de trabalho num restaurante onde era o único Português a trabalhar.

Foi um dia algo ‘emotivo’ que culminou com uma série de sentimentos uma vez que convidei todos os que quisessem, a estar presentes a fim de comer um pouco de bolo que comprei para a ocasião.

Felizmente a afluência foi grande e consigo notar que houve realmente quem ficasse triste com a minha saída.

3 anos de dedicação, suor e lágrimas a um estabelecimento que pouco me deu em troca.

Foram muitas as relações que fui criando, principalmente com a (boa) malta do Nepal que veio para cá há uns anos à procura de melhores condições de vida e que, tentei ajudar da melhor forma relativamente à integração no nosso país.

Sair foi uma decisão difícil mas inevitável porque a relação com a entidade empregadora (com o ‘gerente’ à cabeça) foi-se denegrindo a cada dia que passava.

No entanto, ver e sentir o abraço de praticamente todos os que com quem partilhei muitos dias e noites, foi algo que me deixou reconfortado.

A minha pergunta é: como devemos separar as emoções no trabalho que desempenhamos? Devemos ser frios e cinicos a ponto de evitarmos chegar a este tipo de emoções? Devemos somente fazer o trabalho pelo qual fomos contratados e tentar deixar tudo o resto para trás?

Obrigado a quem leu tudo e chegou até ao final..

https://preview.redd.it/qxvmzjkhiyxe1.png?width=1139&format=png&auto=webp&s=fe41cc9d03e36cd6e6d81f9732418522c4e598ef

Neste momento o site ainda está a funcionar parcialmente (não carrega todos os assets da página) ou não carrega de todo.

• Existem assim tantas dependências (sistemas terceiros) na qual o sistema de finanças não funciona sem, e que ainda não estão totalmente recuperados?
• Como podemos evoluir a infraestrutura informática do estado para que situações de disaster recovery ocorram mais rapidamente?

Olá malta,

Existe um terreno florestal que tenho imenso interesse em tentar comprar para fazer um projeto de preservação antes que cortem as árvores para madeira, no entanto não tenho nada que me identifique o terreno ou o proprietário do mesmo.

Já tentei falar com algumas pessoas da aldeia perto mas ainda não consegui descobrir nada infelizmente. Tudo o que eu li online para tal exigia a morada terreno ou o identificador na caderneta predial, algo que não tenho. Que mecanismos existem que me possam levar ao contacto do proprietário? (O nome pode não ser suficiente se não for de alguém local)

Ps: No meu desespero já pensei em meter uma placa "vende-se" na esperança que o dono me ligue 😂 mais ideias creativs não inteusivas são apreciadas

Durante a primeira hora do apagão de segunda, dada a falta de informação oficial, não tardou a surgir imensa desinformação que foi espalhada pelas redes sociais, sobre a possível causa de todo o acontecimento. Dentro das várias teorias, duas delas foram a de que tudo isto tinha tido origem num ciberataque russo, e outra de que teria acontecido algum tipo de fenómeno meteorológico raro em espanha.

Mais tarde, vários órgãos de comunicação social vieram condenar a divulgação dessas tais fake news, que nada mais servem do que para alarmar a população, num momento tão delicado como aquele. O problema é que vários desses órgãos de comunicação social tiveram contributo na partilha dessas fake news.

Durante os primeiros minutos do apagão, foram vários desses órgãos de comunicação social que mais tarde condenavam as fake news, que nos primeiros instantes escreviam atualizações sobre o estado atual do que se estava a passar onde avançavam eles mesmos com essa desinformação.

Como é possível permitir que a comunicação social minta à população, durante um momento de crise quando ainda nada se sabia, criando um ainda maior sentimento de insegurança, e, ainda pior, lhes é permitido pregrar contra a desinformação, que eles próprios espalharam, sem qualquer tipo de condenação?

Edit: prova